quarta-feira, 28 de julho de 2010

fogo e chamas

pegando fogo
ardendo em chamas
flamejando em tochas de cavernas escuras
flamejando em lamparinas de ruas escuras
isso é a vida pulsante em chamas de fogo
ardente como se fosse pegar fogo
ardente como se fosse explodir
isso é a vida pulsante em chamas ardentes
pegando fogo
ardendo em chamas
flamejando em caminhos sombrios
flamejando em rotas sombrias
a nebulosidade flamejante
desse fogo ardente que é a vida
a vida em eternidade
de momentos flamejantes
me encedeie
me queime
o fogo apagou?
o que foi isso?
tudo termina?
e a ave retorna, resurge e encendeia das cinzas da morte
morte eminente
vida fugaz
que jás
mas que reclama
versos de fogo que reclamam
que declamam
que clamam
o fio para de arder
e a tocha para de iluminar
fim de um fogo eterno

Um comentário:

  1. Uau!!! Otávio vc é um poeta nato!
    sou sua fã. Adorei sua poesia...me fez lembrar a poesia do Luís Vaz de Camões quando ele diz: "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dóis e não se sente..." e o que é a vida sem amor?! e vice-versa!rsrsrsrs Fantástivo, Otávio!^^

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