domingo, 16 de fevereiro de 2014


Parar para refletir e pensar sobre:

Por esses dias vimos a notícia acerca da morte de um cinegrafista de um canal de televisão que mostrou as manifestações ocorridas na cidade de Rio de Janeiro. A mídia formadora de opinião como sempre foi trouxe seu ponto de vista sobre a morte do cinegrafista. Culpabilizou os manifestantes pelo ato de vandalismo que ocasionou na morte do cinegrafista. A mídia trouxe a imagem de que tais manifestantes pretendiam atacar violentamente com o intuito de atingir as autoridades, mais especificamente os partidos político, o governo e demais instituições. Como se não houvesse responsáveis políticos pela violência e atentado. Vou tentar explicar melhor o que eu disse anteriormente.  O cinegrafista estava situado entre grupos de manifestantes. Um foguete com propulsão comprado em uma loja de fogos de artifício se move em direção ao cinegrafista que cai ao chão. Esse mesmo cinegrafista foi hospitalizado e morreu após alguns dias depois. Os responsáveis  foram encontrados e presos. Foram sentenciados a aproximadamente 30 anos de prisão. O nome de um político foi mencionado quando os manifestantes foram ouvidos. Mas o político negou sua participação em qualquer ato de violência. A mídia cobrou ações policiais mais rígidas, além de punições em conformidade com as leis. Não há como concordar com práticas de violência, mas o que vemos é a imparcialidade de informações e a distorção de opiniões e pontos de vista. A mídia deveria assumir verdadeiramente o papel de formador de opinião, mas como percebemos não é o que ocorre...

O que fiz recentemente:
Enfim, voltei ao meu blog com notícias sobre o que tenho feito recentemente. Como minha luta não termina, preciso expor o que me ocorre de forma honesta e verdadeira. Após ter sido aprovado em um concurso, percebi como é difícil conquistar realmente o que se deseja. Concorri no sistema de cotas (10% das vagas totais do concurso) por um cargo de Psicólogo com jornada de 5 horas por dia. Salário não muito bom, mas eu precisava e ainda preciso de prática profissional. Passei na prova, mas errei ao enviar meu currículo através do sistema da instituição em que concorri à vaga. 
Compareci à instituição para comprovar a documentação. Como havia errado no sistema, temia por não conseguir ser aprovado no concurso. Fui mau atendido, o que já me deixou preocupado. Após esperar ligações e e-mails e ligar diversas vezes à dita instituição, recebi a notícia de que havia sido desclassificado. Entrei com um recurso via advogado, mas em nada resultou. Fui à instituição e recebi outra negativa, o que me enfureceu. Foi acusado de não ter prestado atenção quando lancei os dados no sistema. Errei sim, mas não consegui refazer o lançamento de tais dados. Resolvi não retomar o processo via judicial já que era um simples processo seletivo. Sei que não há justificativas para meu erro, mas não entendo como, apesar de ter entrado  com recurso, não ter conseguido entrar em um acordo com a instituição responsável pela contratação dos aprovados. Obtive 90 pontos na segunda análise curricular, mas tinha obtido 140 pontos quando errei no sistema. Não consegui justificar meu erro. Me exigiram a comprovação dos 140. Não tenho essa pontuação, porém tenho 90 pontos. Não posso justificar um simples erro, muito menos entrar em acordo com os ditos "dirigentes da saúde".  Acho que em um país com diversos problemas estruturais como o Brasil ainda estamos distantes de exercer a verdadeira democracia. Precisam de mão-de-obra, mas não valorizam os que desejam desenvolver sua prática.