sábado, 25 de setembro de 2010

Por um mundo com ações e não com palavras:


Atualmente ouvimos muitos discursos vazios, “verborréias” e retóricas por parte de pessoas que surgem nos meios de comunicação de massa. E o que acontecem com as ações, com os pequenos atos e com a vida concreta do ser-humano e com a nossa existência na Terra. Catástrofes, pessoas morrendo de fome por distribuição irregular e indevida de alimentos, queimadas e outros eventos que o sistema social, econômico, cultural e político atual trouxe. Políticos e outras autoridades discursam nos meios de comunicação de massa, pedem votos e prometem mudar a nossa vida. Mas como podemos acreditar nesses discursos sem ao menos termos a certeza das verdadeiras intenções dessas autoridades?
Chegamos a uma era em que o dinheiro, o lucro e o capital se tornam mais importantes do que a vida, o mundo e as pequenas ações das pessoas. Vejo nas ruas pessoas dormindo em caixas de papelão, pedindo esmola por troca de dinheiro para abusarem de drogas. A solidez de nossa sociedade trouxe consigo pessoas estranhas que não estão preocupadas com esses sujeitos espalhados pelas ruas. Paremos para refletir um momento sobre tudo o que fora feito por nós até este momento e passemos a buscar olhar para as belezas da natureza da natureza, para a força desse grande ecossistema que é nossa Terra.
A nossa ação vale mais do que nossos discursos, “falatórios” e “ladainhas” sem valor na prática. A igreja nos ensina a dar mais valor à vida do que ao dinheiro? Mas se não fazemos isso, daí surgem as doenças psíquicas, as devastações naturais e os desastres financeiros e econômicos. Vamos lutar para melhorar nossa vida no planeta, não para destruí-lo, devastá-lo. Somos parte de algo maior, de algo que nos transcende, mas que está em nós também. Começamos com pequenos atos, com ações concretas e com um espírito mais aberto. Plante pequenas árvores, converse com uma pessoa com deficiência física, ensine alguém com dificuldades nos estudos, trabalhe sem estresse, pratique atividades físicas e deixe de votar em políticos corruptos, enfim, seja parte de um cosmo maior que é a sua existência nessa vastidão do Universo. Não pense que suas ações são destituídas de sentido, razões, motivos e quaisquer relações com o mundo ao seu redor. Muitas vezes, precisamos de uma palavra, um gesto feliz e alegre e um abraço, ao invés de bens materiais. Estes são importantes, mas não tanto quanto as ações no aqui-e-agora.
O mundo pode sim renascer, basta que façamos algo para que a natureza retribua nossos esforços. Ações valem mais do que palavras. A exatidão não é o interesse principal desse escrito, mas o que podemos fazer através do que foi exposto.

domingo, 12 de setembro de 2010

Angústia cont...

Luíz da Silva perde seu rumo quando se vê sem sua amada Marina, principalmente por vê-la nos braços de Julião Tavares, este com quem está ressentido e não suporta ver perto da moça. Tenta dormir noites e noites em vão. Perde dinheiro e não paga os aluguéis do local onde reside. Deseja matar um vizinho que diz estar atrapalhando o seu dormir. Planeja tentar reatar com sua amada e beijá-la, além de ver seu rival enforcado. O seu estado de confusão mental faz com que dconfuda realidade com a imaginação. Perdeu o sentido de sua vida, perambula pelas ruas e fica horas imaginando o que as pessoas ao seu redor poderiam estar fazendo, principalmente Marina e Julião Tavares. Sente raiva, ódio, deseja matar, tudo isso em seu pensamento. A confusão mental se instala e seus movimentos existenciais concretos não possibilitados a não ser que pudesse externalizar seus sentimentos e fazer algo concreto para lidar com suas frustrações. A angústia patológica invade seu próprio eu e não vê outra alternativa a não ser beber,fumar e perambular pelas ruas, além de conversar com pessoas comuns e sem interesse por seus assuntos. O pai de Marina conversa com ele e lhe pede para não se casar com a moça. Mas ele pensa em reatar com Marina. Mas não traz para o plano da ação concreta. Sente uma ansiedade antecipatória que os faz sair perambulando e procurando ver o que Marina e Julião poderiam estar fazendo intimamente. A ansiedade não deixa Luíz dormir em paz e lhe prejudica. Não sabe se concretiza ou não suas intenções.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Angústia cont...

Luiz da Silva era um homem que esnobava das pessoas mais simples, com nível intelectual mais baixo, considerando essas mesmas pessoas de forma preconceituosa. Mas não era membro de academias ou universidades como o homem de quem tanto odiara, Julião Tavares. Escrevia sonetos, lia livros com conteúdo não muito bom, ficava sentado, fumava e olhava os vizinho com os olhos entreabertos. Começou um romance com Marina. Desconstrói a Marina verdadeira e cria uma conforme sua mente concebia. Um dia não resiste e beija Marina de tal forma que os seios desta ficam descobertos. Percebe-se o estado de confusão mental do protagonista quando desfragmenta as partes de Marina e as reconstrói de forma distorcida. Diversas noite se encontra com Marina e é tido por isso como um lobisomen por justamente atacar sua vítima durante a noite. Marina decide contar aos seus famíliares que pretendia se casar com Luíz, mas este não concorda muito com a idéia, mas acaba sedendo. Imagina o que deveria dar à moça de presente, gasta economias para lhe oferecer bijuterias, mas a encontra conversando com Julião Tavares, o que lhe traz muita raiva e ressentimento.