quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

busca de sentido por parte de todo ser humano

Todos os sujeitos buscam realizar um sentido ao longo da vida. Por mais que sofram, que não vêem mais graça em continuar vivendo, os seres humanos precisam encontra uma motivação ao longo de suas vidas. Transcendemos as nossas possibilidades e buscamos significado para a nossa existência no mundo e para os nossos relacionamentos com os demais humanos. Respondemos às perguntas que são feitas ao longo de nossa vida.
Muitos sujeitos, apesar de viverem na riqueza, em uma vida sem dificuldades financeiras, amorosas, pessoais, não encontram mais sentido para existir nesse mundo. Apesar de se encontrarem em situações de vida invejadsas, não encontram mais sentido em continuar a se projetar e a se transcender. Por mais que possamos pensar que não temos o que fazer, que não estamos motivados, que nossa vida acabou, temos como motivar a nossa vida e encontrar algo ao longo de nossa caminhada. A vontade de sentido, como diz Viktor Frankl, é inerente a todo e qualquer ser humano.
Como podemos buscar um significado em nossa vida se ao menos não sabemos o que queremos?
Somente respondendo às perguntas e vivermos o presente, saberemos como responder a essa pergunta. Ainda de acordo com Frankl, mesmo em situações de desespero podemos encontrar uma causa por que lutamos ou alguém por que devemos continuar vivendo. Não se pode esquecer que para nos adaptarmos a nosso ambiente e para termos uma vida mais saudável, devemos buscar um significado ou um sentido para a nossa trajetória existencial.

domingo, 6 de dezembro de 2009

textos meus parte 1

O tema que vou expor agora é de importância impar na vida dos sujeitos existenciais. Diz respeito ao fato de que a nossa condição é de liberdade para escolhermos o que faremos em nossas vidas. Quando perdemos a condição de liberdade, nos encontramos em uma situação em que reagimos com sentimentos contrários a quem nos retirou a liberdade. Reagimos com ódio, raiva contra quem nos retirou a liberdade. Mas para que reconquistemos a nossa liberdade, devemos entrar em contato com os sentimentos contrário que vivenciamos.
A reconquista de nossa liberdade faz com que tenhamos um sentimento de identidade e dignidade que nós é característica. Em períodos de conflitos, em que a liberdade nos é negada, reagimos contra aqueles que nos cerceia a nossa liberdade. Se não podemos ser livres, expressamos nossa indignação com sentimentos opostos aos que nos foram retirados. Precisamos de nosso senso de dignidade e de nossa identidade, mas para isso, devemos entrar em contato com aquilo que sentimos, seja ódio, raiva, inveja ou quaisquer outros sentimentos que negamos manifestar.
A sociedade contemporânea nega o fato de que os sujeitos reagem de forma negativa e expressa sentimentos contrários. A própria sociedade burguesa não leva em consideração aquilo que o sujeito expressa contrariamente ao que é estabelecido. Ao invés de alargarmos o nosso campo de percepção e buscarmos saber o que sentimos em termos de raiva, ódio, ressentimento, inveja, ira, raiva entre outros sentimentos que negamos manifestar, pois de acordo com o sistema social, não é aceitável expressar aquilo que é de vontade individual e interior de cada ser humano. Mas com a negação dos sentimentos mais íntimos, não conseguiremos alcançar a nossa condição de liberdade para escolhermos.
Na verdade, já nascemos livres, mas não temos consciência acerca dessa liberdade. Apenas quando a liberdade nos é retirada, entramos em contato com os nossos sentimentos mais íntimos. A nossa reação é expressa sobre a forma de ações contrárias as que nos foram cerceadas. Se não sabemos o que sentimos, como saberemos o que escolher para a nossa vida? Essa pergunta somente poderá ser respondida pela pessoa que conseguir entrar em contato consigo mesma e com as suas potencialidades para escolher aquilo que bem entender. A analogia que Rollo May faz entre a prisão representada pela gaiola e a condição de liberdade que foi nega explica muito bem como reagimos contrariamente a quem nos retirou nossa liberdade.

do que me agunstiar

como não sofrer daquela angústia.
a cada dia me sinto como se tivesse
que me aceitar, pois sofro de uma angústia
que me arrebate a alma como se fosse
um barco da deriva que balança e faz meu corpo
sentir enjoo cada vez mais.
essa angústia não tem como ser banida de minha
alma, pois faz parte da condição de ser-humano que
eu sou. diante dela, tenho consciência de minha liberdade
e de minha responsabilidade diante da escolhas que faço.
nada como perceber que minha angústia não me traz tanto
sofrimento como pensava que apresentava.
por fim, eu sou angústia diante de tudo que faço.