sábado, 23 de outubro de 2010

de vendas do pré-sal a bolinhas de papel e fita-crepe na cabeça parte 3

Vamos ser honestos: tanto ricos como pobres não têm chances em um país em que a política vira palco de acusações mútuas e “pseudo-soluções” de interesses. Apesar de uma pessoa com deficiência de classe social mais baixa ter acesso, transporte e uma aposentadoria que lhe possibilitar “sobreviver” e de poucos terem melhores condições financeiras para se manter mesmo com a deficiência, todos perderam a perspectiva de democracia. Não é a questão financeira que deveria distinguir as pessoas, mas o direito de escolha, de ter o que necessita, precisa e anseia é que deve estar em jogo nessas eleições. Todos somos cidadãos de direito, mas uns ficam “reclamando da vida” e outros “consumindo exageradamente”, ao invés de pensarmos no econômico devemos pensar no que deveria realmente estar em jogo em termos democráticos.
Não é uma simples solução para o “grave conflito” político de nosso país. Posso ter melhores condições financeiras, mas como faço para trabalhar, ir a uma instituição prestar um serviço e sair de minha residência quando meu carro adaptado passa por reparos? Posso tentar sair de minha casa, de minha proteção ilusória e andar pelas ladeiras de meu bairro. “De nada adianta explicar minhas dificuldades, minhas angústias, pois sou tido com “elite desse país”

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