quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Estranheza

Acordei pensando no que fui e no que vou ser
Acordei tendo consciência de minha fragilidade
Estranhezas à parte, mas eu sou livre e consciente
Posso cheirar o ar do campo e regar as flores com minhas mãos
Sinto-me vivo e isso me é estranho
Estranho o meu olhar
Estranho meu toque
Estranho meu cheirar
Estranho meu falar
Estranho meu ouvir
Tudo me é estranho, mas ao mesmo tempo familiar
Acordei pensando na maravilha da estranheza da vida

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