sábado, 6 de dezembro de 2014

O futuro é uma possibilidade a se pensar...

O futuro é uma possibilidade a se pensar...

O ser humano caminha rumo ao futuro sem  perguntar a si mesmo se realmente é o futuro que almeja para si. Vive o futuro como uma possibilidade real ao seu alcance, mas não consegue refletir sobre as suas escolhas. Não consegue ou não quer ver? Não precisa ver ou se nega a refletir sobre o que escolheu?
Uns dizem que o caminho do homem é pré-determinado por uma força divina outros dizem que as escolhas cabem ao próprio homem responsável por si mesmo. Mas ninguém conseguiu responder o que é caminhar rumo ao futuro. Livros foram escritos, filmes produzidos, discussões travadas, mas em momento algum, o ser humano conseguiu responder a sua inevitável pergunta: o que acontecerá daqui para frente?
Em muitos momentos, o homem caminha rumo ao desconhecido sem saber ao certo o que o espera em outro momento. O desconhecido traz certo receio, mas não há como saber o que acontecerá se não caminhar rumo ao mistério. A angústia toma conta de todo e qualquer ser humano, mas não há escapatória. Precisa viver para saber como é o desconhecido. Para a morte o futuro já não importa mais, mas para a vida sim, pois o homem precisa saber o que o espera ou não? 
A possibilidade de viver o que ainda não sabe é o que move aqueles que temem o desconhecido. Mais do que isso, o medo e o terror da morte é o que traz mais angústia aos que temem o desconhecido. O quer dizer tudo o que foi dito? Apenas uma frase: O futuro é uma possibilidade a se pensar, um mistério a ser descoberto, um mar a ser navegado... Apenas esse frase é o que pode ser afirmado. Um conselho pode ser deixado: não viva o futuro antes, pois se você viver o amanhã hoje, além de não estar vivendo o presente, você deixará o futuro se aproximar antes do tempo. Viva o hoje e deixe o futuro vir naturalmente.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Futuro: Uma divisa no meio do caminho

   O que esperar diante de si mesmo?
   O que desejar diante de si mesmo?
   O que fazer diante de si mesmo?
   .
   .
   .
 São muitas as perguntas que o ser humano faz a si mesmo, mas o que não se tem é uma resposta exata para cada um de nossos questionamentos. Em se tratando de ser humano, não há como encontrar uma resposta definitiva. O caminho percorrido pelos seres humanos corresponde a um mistério a ser desvendado. Apesar de estar submetido ao destino da natureza, o homem deseja transcender a sua condição finita e mortal. Se considera um ser privilegiado por seu intelecto "inabalável", sua inteligência cada vez mais "flexível" e "plástica"e sua consciência "superior" . Se considera um ser cuja existência deve ser preservada a todo custo. Almeja alcançar um status de "entidade superior" e alcançar a imortalidade com fim em si mesmo. Os heróis e ídolos humanos são representados de diversas formas ao longo da história humana seja em obras de arte, livros de literatura ou demais meios de expressão humana e artística.  Mas apesar dessas mesmas formas de representação, o homem se encontra diante de um caminho incerto. Caminho este que causa certa perplexidade pelo fato de que não leva cada um que percorre à conclusões definitivas e que possam ser generalizadas a todo  e qualquer indivíduo. Uma divisa se abre ao longo do caminho a ser percorrido. As perguntas levam a outras e o ciclo de repetição se repete. Ao não saber qual o caminho da divisa que deve ser percorrido, o indivíduo se assusta e se angustia. Entra em um estado de desespero, mas não entende que a resposta se encontra justamente dentro de si mesmo. Basta apenas voltar-se para si mesmo, se aventurar dentro de seu próprio eu. Diversas vezes, o homem se entrega a uma existência cotidiana que não correspondem ao que realmente importa. Se esquece de sua capacidade de se transcender e abandona o que realmente dá sentido ao seu existir. Torna-se algo entre tudo aquilo, um objeto entre outros no mundo. 
   O verdadeiro valor do ser humano não deveria estar associado a uma vida cotidiana de prazer, satisfação de desejo, vícios e de falta de significado como tem ocorrido atualmente. O caminho deveria ser conduzido por cada sujeito em relação com os outros e com o mundo ao seu redor. Não há mistério em se deixar conduzir pela divisa sem se preocupar com o alcance de respostas exatas. 

domingo, 16 de fevereiro de 2014


Parar para refletir e pensar sobre:

Por esses dias vimos a notícia acerca da morte de um cinegrafista de um canal de televisão que mostrou as manifestações ocorridas na cidade de Rio de Janeiro. A mídia formadora de opinião como sempre foi trouxe seu ponto de vista sobre a morte do cinegrafista. Culpabilizou os manifestantes pelo ato de vandalismo que ocasionou na morte do cinegrafista. A mídia trouxe a imagem de que tais manifestantes pretendiam atacar violentamente com o intuito de atingir as autoridades, mais especificamente os partidos político, o governo e demais instituições. Como se não houvesse responsáveis políticos pela violência e atentado. Vou tentar explicar melhor o que eu disse anteriormente.  O cinegrafista estava situado entre grupos de manifestantes. Um foguete com propulsão comprado em uma loja de fogos de artifício se move em direção ao cinegrafista que cai ao chão. Esse mesmo cinegrafista foi hospitalizado e morreu após alguns dias depois. Os responsáveis  foram encontrados e presos. Foram sentenciados a aproximadamente 30 anos de prisão. O nome de um político foi mencionado quando os manifestantes foram ouvidos. Mas o político negou sua participação em qualquer ato de violência. A mídia cobrou ações policiais mais rígidas, além de punições em conformidade com as leis. Não há como concordar com práticas de violência, mas o que vemos é a imparcialidade de informações e a distorção de opiniões e pontos de vista. A mídia deveria assumir verdadeiramente o papel de formador de opinião, mas como percebemos não é o que ocorre...

O que fiz recentemente:
Enfim, voltei ao meu blog com notícias sobre o que tenho feito recentemente. Como minha luta não termina, preciso expor o que me ocorre de forma honesta e verdadeira. Após ter sido aprovado em um concurso, percebi como é difícil conquistar realmente o que se deseja. Concorri no sistema de cotas (10% das vagas totais do concurso) por um cargo de Psicólogo com jornada de 5 horas por dia. Salário não muito bom, mas eu precisava e ainda preciso de prática profissional. Passei na prova, mas errei ao enviar meu currículo através do sistema da instituição em que concorri à vaga. 
Compareci à instituição para comprovar a documentação. Como havia errado no sistema, temia por não conseguir ser aprovado no concurso. Fui mau atendido, o que já me deixou preocupado. Após esperar ligações e e-mails e ligar diversas vezes à dita instituição, recebi a notícia de que havia sido desclassificado. Entrei com um recurso via advogado, mas em nada resultou. Fui à instituição e recebi outra negativa, o que me enfureceu. Foi acusado de não ter prestado atenção quando lancei os dados no sistema. Errei sim, mas não consegui refazer o lançamento de tais dados. Resolvi não retomar o processo via judicial já que era um simples processo seletivo. Sei que não há justificativas para meu erro, mas não entendo como, apesar de ter entrado  com recurso, não ter conseguido entrar em um acordo com a instituição responsável pela contratação dos aprovados. Obtive 90 pontos na segunda análise curricular, mas tinha obtido 140 pontos quando errei no sistema. Não consegui justificar meu erro. Me exigiram a comprovação dos 140. Não tenho essa pontuação, porém tenho 90 pontos. Não posso justificar um simples erro, muito menos entrar em acordo com os ditos "dirigentes da saúde".  Acho que em um país com diversos problemas estruturais como o Brasil ainda estamos distantes de exercer a verdadeira democracia. Precisam de mão-de-obra, mas não valorizam os que desejam desenvolver sua prática.